Recente atualização do UpToDate comentou sobre possívelnecessidade de utilização de anticonvulsivantes como profilaxia paraeventos epiléticos em pacientes sob cuidados pós-parada cardiorrespiratória(PCR). Até 33% dos pacientes com lesões hipóxico-isquêmicosapresentam eventos epiléticos. Entretanto, muitos desses não são convulsivos erequerem diagnóstico eletroencefalográfico, dificultando a identificação desseseventos. Para mais, a lesão neurológica, decorrente de eventoshipóxico-isquêmicos, é a principal causa de óbito em vítimas PCRextra-hospitalar, bem como é um dos grandes fatores contribuintes paramortalidades de PCR hospitalar.
Um estudo envolveu 172 indivíduos adultos com traçados ritmos eperiódicos no eletroencefalograma após PCR, indicativo de lesão encefálica. Nessetrabalho, foi avaliado o uso de anticonvulsivante de forma profilática, sendoainda empregado um grupo controle sem o tratamento. Após 3 meses do experimento,não foram demonstradas diferenças no prognóstico neurológico em ambos os grupos,e cerca de 80% desses pacientes foram a óbito.
Dessa forma, os autores concluem que os o uso deanticonvulsivantes profiláticos para os cuidados de pacientes com lesõesencefálicas grave, pós-parada cardiorrespiratória, não melhoram o prognóstico neurológico.Assim, recomendam que os anticonvulsivantes profiláticos não sejam empregadoscaso não haja evidências relevantes de que podem trazer benefícios para opaciente.
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Fonte: UpToDate
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