A carta ao editor do Jornal Brasileiro de Pneumologia traz, na edição de 2017, a importância do saber solicitar uma tomografia de tórax com ou sem contraste. No começo, o texto lembra que os principais contrastes utilizados são os iodados e que eles podem se apresentar em altas e baixa osmolaridade, assim como podem ser de natureza iônica ou não-iônica.
O autor da carta deixa claro que a maioria dos centros diagnósticos usa agentes de contraste não iônicos (geralmente agentes de baixa osmolaridade) para estudos com contraste intravenoso. E foi percebida que a taxa das reações mais temidas, como anafilaxia e morte, é a mesma entre agentes de contraste intravenosos iônicos e não iônicos. O que vem a mudar é que a taxa de reações menores são apresentadas em menor número pelos agentes não-iônicos.
Já se estabeleceu uma relação entre o uso de agentes de contraste de baixa osmolaridade e a redução dos efeitos adversos. No que tange a faixa etária da pediatria, é menor a incidência de reações a agentes de contraste intravenosos, e a maioria das reações é leve.
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Quando solicitar a tomografia de tórax com ou sem contraste?
Mas afinal, quando pedir com ou sem contraste? Para estabelecer um diagnóstico em que é necessário realizar a tomografia de tórax, não é preciso usar meios de contraste. No entanto, o contraste será importante na investigação de doenças vasculares e pleurais, mas a maioria das imagens pode ser obtida sem realce (aneurisma, dissecção e invasão tumoral vascular, por exemplo). Um grande exemplo selecionado pelo editor é a angiotomografia que deve ser realizada com contraste, e seguindo um protocolo próprio, quando há desconfiança da presença de um tromboembolismo.
Embora essa carta ao leitor traga vários exemplos de quando ou não utilizar o contraste ao realizar a tomografia de tórax, o que vai definir a presença ou não, antes de tudo, é o caso clínico do paciente, e por isso é imprescindível uma boa anamnese e individualização do caso.
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FONTE:
- Quando é indicado o uso de meios de contraste na TC de tórax?. Carta ao Editor. J Bras Pneumol. 2017;43(5):400-400
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